Deputado Amilton defende a visitação de animais para benefícios de pacientes internados

Por iniciativa do deputado Amilton Filho (MDB) está tramitando na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) a propositura de nº 1819/22, que discorre sobre a autorização de entrada de animais domésticos em hospitais goianos, para visitação de pacientes internados. O parlamentar anota em justificativa que já é sabido, através de pesquisas, que interagir com animais de estimação traz benefícios incontáveis, melhora a condição emocional e cognitiva, trazendo tranquilidade e bem-estar às pessoas, além de ajudar a reduzir a produção de cortisol, o hormônio do estresse.


De acordo com o deputado, o convívio com animais de estimação é cada vez mais intenso em nosso meio social. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que em 46,1% dos domicílios havia pelo menos um cão de estimação. Embora essa relação tenha se fortalecido mais nos últimos anos e décadas, ela existe há pelo menos 10 mil anos, quando o homem domesticou cães e gatos.


Em sua justificativa, Amilton defende que seja permitida a entrada de animais em hospitais públicos e privados, mediante a solicitação do médico responsável, para visitas a pacientes internados. Para isso, basta que o animal esteja higienizado, com o cartão de vacina devidamente atualizado nos últimos seis meses e, naqueles casos em que houver necessidade, disponha de coleira ou focinheira.


Caberá aos respectivos hospitais estabelecer formas de cadastramento do animal, para que possa agendar visitas sem causar danos aos outros pacientes, com liberação de visitações somente de bicho que não proporciona nenhum perigo para as pessoas.


Terapia assistida por animais


Outros animais que devem ter sua entrada liberada nos hospitais são aqueles utilizados na Terapia Assistida de Animais (TAA), como cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas, hamsters, e, ainda, outras espécies que devem passar pela avaliação do médico responsável pelo paciente, que vai avaliar a possibilidade da visita, diante de seu quadro clínico.


Um animal pode representar benefícios imensuráveis para o paciente, mas isso não significa que ele seja um animal que possa desenvolver as TAA’s. Para essa finalidade, os bichos devem receber treinamentos específicos de médicos veterinários capacitados para essa função. Na capital goiana, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (Cobea-CFMV) coordena o Projeto de Extensão de Terapia Assistida por Animais, que vem apresentando muitos resultados extremamente satisfatórios.

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